Quando eu vi no meu Iphone, ai que chique, que o “Viajo Porque Preciso…” tinha entrado em cartaz decidi que iria vê-lo imediatamente. Primeiro sábado sem trabalhar depois de uma maratona, lá estava eu com minha mãe, ingressos na mão, no Unibanco Artplex, prontíssima pra sessão.
Eu já achava que ela ia reclamar, mas fui aos poucos dizendo: “mãe, abre seu coração”…. E o filme começou. Primeiro, o sotaque. Sotaque amigo, sotaque que meus ouvidos prontamente reconheceram como “faz parte da minha história”. E vieram, então, as imagens do sertão, a música, os personagens curtidos do interior. E me lembrei de certa época que senti saudades de Lívia porque ela viajava pelo sertão em busca de imagens. Seriam aquelas?
O filme fala de solidão, fala de pensamentos altos que não nos deixa pensar em outra coisa. O filme é um pedaço de cada um.
Imagens paradas, às vezes com música ao fundo, na verdade, não paradas. Um único enquadramento onde a vida se passava por ali.
Fotografias dançantes.
Uma crônica visual sobre “um pé na bunda”.
Viajo porque preciso, NÃO volto porque te amo.
E meu coração se encheu de orgulho quando o nome LÍVIA apareceu nos créditos! Meus olhos leram Livíssima, Lili, lívia. Praticamente era assim o crédito: a amiga da Mari e da Carol. 😀
Deu vontade de bater palma!
Lívia, volta porque te amamos!
um beijo!
Carol